Elas e o Jazz: quando um grupo de amigas não se limita a cantar

Elas e o Jazz

Joana Machado, Mariana Norton e Marta Hugon decidiram juntar-se para criar o projeto Elas e o Jazz que pretende recuperar grandes standards do jazz.

As três cantoras interpretam músicas que remetem para o imaginário dos musicais da Broadway e dos clubes de jazz de Nova Iorque, num espetáculo que pretendem levar a palco e que harmoniza as três vozes, distintas, mas igualmente plenas de boas emoções.

Verdadeiramente amigas, as três são acompanhadas nesta aventura musical por João Pedro Coelho, ao piano, Romeu Tristão, no contrabaixo, e João Lopes Pereira, na bateria.

As cantoras reconhecem que, durante muito tempo, prevaleceu o estigma de que a mulher no jazz tinha que ser cantora mas lembram que também houve nomes femininos que se destacaram como instrumentistas, compositoras e pianistas.

A primeira mulher a assumir o papel de instrumentista num grupo de jazz foi Lil Hardin Armstrong na década de 20. Hoje elas destacam-se na música de igual para igual e o preconceito, acreditam, está mais esbatido.

Nos próximos meses, vale a pena acompanhar com carinho e atenção o trabalho destas três senhoras que corresponde, de certa forma, a uma pausa nas suas carreiras individuais enquanto cantoras mas que tem a ambição de subir a um palco. Um disco? Pode ser mas não é prioridade, dizem. Na lista das suas maiores influências estão os grandes clássicos do jazz onde se encontram as suas cantoras favoritas.

 

Joana Machado, Mariana Norton e Marta Hugon numa boa meia hora de conversa sobre jazz com Daniela Azevedo
Joana Machado, Mariana Norton e Marta Hugon numa boa meia hora de conversa sobre jazz com Daniela Azevedo
  • Esta entrevista aconteceu no dia 14 de fevereiro, no âmbito de uma peça jornalística para a Smooth FM. Tendo em conta os critérios editoriais da estação, que implicam apenas a utilização de excertos audio, entendi que o Dia da Mulher seria a oportunidade ideal para partilhar esta meia hora de preciosa conversa com estas grandes vozes femininas. 

 

 

Que a vitalidade e alegria d’Elas e o Jazz se perpetue por muitos Dias da Mulher. Se assim for, ‘Devil May Care’ 😉

 

 

Daniela Azevedo

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