Arruda dos Vinhos privilegiou novamente, e pelo 20.º ano consecutivo, os sabores e tradições do Oeste na sua Festa da Vinha e do Vinho que terminou ontem.
Arruda tem vindo a apostar, cada vez mais, na sua marca gastronómica, além de festejar anualmente e em várias ocasiões a maior riqueza do concelho e que lhe dá o nome: os vinhos. O setor vitivinícola, que emprega uma significativa fatia da população local, integra-se perfeitamente na região dos vinhos de Lisboa, a maior a exportar vinhos certificados e a segunda maior do país em área com cerca de 26 mil hectares de vinha. É também a única a produzir vinhos leves e possui oito vinhos com Denominação de Origem (Alenquer, Arruda, Torres Vedras, Óbidos, Encostas D’Aire, Bucelas, Carcavelos e Colares).
A Festa da Vinha e do Vinho, na qual tenho tido a alegria de trabalhar em 18 das suas 20 edições, pretende promover os vinhos, a gastronomia e o artesanato da região aliados a atividades desportivas e espetáculos musicais. A cerimónia de inauguração contou com a presença do presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, eng.º Frederico Falcão.
Da programação musical deste ano destacaram-se a atuação de David Antunes & Midnight Band (16 de novembro), o concerto de Paulo Gonzo (17 de novembro) e a atuação do Avô Cantigas (18 de novembro).
Como habitualmente, houve vários vinhos novos de Arruda para prova. Para minha grande satisfação, ainda dei voz à Adega Cooperativa de Arruda dos Vinhos que tem vindo a crescer e a melhorar a olhos vistos. Até para o ano!
Foto: Daniela Assis