Júlio Pereira atuou, a 27 de outubro, na Casa da Música, no Porto. O músico, que tive a felicidade de conhecer pessoalmente no ano passado, volta a pegar no seu instrumento de eleição e retomar a digressão assente no disco de 2014, “Cavaquinho.pt”, que surge mais de 30 anos depois da edição de “Cavaquinho”, de 1981. Um ano depois, aqui associo a minha voz a um grande espectáculo.
Além de um disco, “Cavaquinho(s).pt” é também o site onde se pode ficar a saber mais sobre o instrumento e sobre a Associação Museu do Cavaquinho que desenvolve um trabalho intensivo para preservar, promover e documentar a história e a prática do tetracórdio.
Interessa recordar também que, desde cedo ligado às redes sociais, Júlio Pereira não se diz afetado pelo advento do YouTube, apesar de lamentar o quase desaparecimento da rede social para músicos MySpace: «Tenho pena que o MySpace tivesse acabado. Dei-me conta da facilidade que havia de conhecermos “n” músicos do mundo inteiro como também da facilidade em conhecer-nos a nós próprios». Mais abaixo, a entrevista completa ao Cotonete.