Da Chick ao Cotonete: «O álbum é quase uma conversa de duas chicks»

“Chick To Chick” é o título do álbum de estreia de Teresa Freitas de Sousa ou Da Chick, como é conhecida no meio artístico.

A cantora começou a dar os primeiros passos no mundo da música em 2009 mas só agora decidiu que tinha atingido a maturidade e coesão artísticas que lhe permitem criar um disco cujo resultado a deixasse completamente satisfeita e foi o que aconteceu com “Chick to Chick”.

Da Chick tem 26 anos, tem em Nova Iorque um dos seus destinos de eleição e em véspera de feriado encontrámo-nos, conversámos, rimos e acabámos a dizer: we just want to ‘Do Tha Clap’… vídeo que pode ver mais abaixo.

Da Chick com Daniela Azevedo nas instalações da Media Capital Rádios
Da Chick com Daniela Azevedo nas instalações da Media Capital Rádios

O que se ouve em “Chick To Chick”?
É uma mistura de duas chicks. Uma, a que já estávamos mais habituados, o meu lado mais funky, disco, party, festivo… e agora trago uma nova chick, mais soul, mais introspectiva e mais calma. É uma combinação das duas, o álbum é quase uma conversa das duas.

E qual a sensação de teres, finalmente, gravado um disco só teu?
É boa, muito boa! Estou tranquila, feliz e confiante no resultado, por ter trabalhado com as pessoas com quem trabalhei, e por o ter na mão finalmente (risos).

Há alguma canção que seja a tua “menina dos olhos”?
A que me deu mais pica fazer, no sentido da diversão, foi a ‘Funk Call’, que é uma chamada telefónica entre mim e o funk. Foi muito divertido fazer essa canção.

Como começou o teu percurso na música?
Comecei a cantar uma música com uns amigos meus. Na altura ainda pusemos isso no myspace, tivemos um bom feedback, começámos a fazer mais, foi uma brincadeira. Depois houve produtores que gostavam daquilo que eu fazia e vieram falar comigo. Entretanto conheci outros músicos que também gostavam daquilo que eu fazia, como os Cavaliers of Fun, HMB e Memória de Peixe. Os convites surgiram e eu fui crescendo e evoluindo com essas experiências de partilhar palco com outras pessoas do mundo da música e depois veio o disco, naturalmente.

Quem são Da Chick e a Teresa de Sousa?
São a mesma pessoa (risos). Da Chick é um bocadinho mais extrovertida do que eu; ela tem um lado funk e disco que nada abala e está sempre em festa. No dia-a-dia a Teresa não está sempre assim mas também não somos assim tão diferentes.

Qual o ambiente que vamos encontrar nos teus concertos?
São de festa, muita festa. O disco e o funk são assim, é inevitável que num concerto destes as pessoas que estão em palco estejam em festa, em coreografias, todos muito agitados. Os concertos são divertidos e os meus boys também trazem uma componente de dança. São concertos bem dispostos e eu sinto que é fácil as pessoas gostarem. Também há um momento para as músicas mais calmas mas vão ser concertos em ambiente de festa e animados.

Já tiveste a sorte de conhecer um dos teus grandes ídolos, a Peaches, como foi?
Conheci-a no Plano B, no Porto, Fui lá tocar com a Discotexas Band e ela ia lá tocar nesse dia também. Entretanto, um dos membros da Discotexas Band é o Moullinex que chegou a fazer uma música com ela, por isso, a Peaches foi chamada ao palco, cantou connosco uma música que habitualmente era cantada por mim e foi brutal porque ela é um dos meus grandes ídolos. Ainda falámos no backstage porque nesse ano houve a Red Bull Music Academy e ela era uma das oradoras. Ter partilhado o palco com ela não é para qualquer pessoa, foi brutal!

Trabalho feito por Daniela Azevedo para o extinto site do grupo Media Capital Rádios: Cotonete – Música e Rádios Online

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