“Chick To Chick” é o título do álbum de estreia de Teresa Freitas de Sousa ou Da Chick, como é conhecida no meio artístico.
A cantora começou a dar os primeiros passos no mundo da música em 2009 mas só agora decidiu que tinha atingido a maturidade e coesão artísticas que lhe permitem criar um disco cujo resultado a deixasse completamente satisfeita e foi o que aconteceu com “Chick to Chick”.
Da Chick tem 26 anos, tem em Nova Iorque um dos seus destinos de eleição e em véspera de feriado encontrámo-nos, conversámos, rimos e acabámos a dizer: we just want to ‘Do Tha Clap’… vídeo que pode ver mais abaixo.
O que se ouve em “Chick To Chick”?
É uma mistura de duas chicks. Uma, a que já estávamos mais habituados, o meu lado mais funky, disco, party, festivo… e agora trago uma nova chick, mais soul, mais introspectiva e mais calma. É uma combinação das duas, o álbum é quase uma conversa das duas.
E qual a sensação de teres, finalmente, gravado um disco só teu?
É boa, muito boa! Estou tranquila, feliz e confiante no resultado, por ter trabalhado com as pessoas com quem trabalhei, e por o ter na mão finalmente (risos).
Há alguma canção que seja a tua “menina dos olhos”?
A que me deu mais pica fazer, no sentido da diversão, foi a ‘Funk Call’, que é uma chamada telefónica entre mim e o funk. Foi muito divertido fazer essa canção.
Como começou o teu percurso na música?
Comecei a cantar uma música com uns amigos meus. Na altura ainda pusemos isso no myspace, tivemos um bom feedback, começámos a fazer mais, foi uma brincadeira. Depois houve produtores que gostavam daquilo que eu fazia e vieram falar comigo. Entretanto conheci outros músicos que também gostavam daquilo que eu fazia, como os Cavaliers of Fun, HMB e Memória de Peixe. Os convites surgiram e eu fui crescendo e evoluindo com essas experiências de partilhar palco com outras pessoas do mundo da música e depois veio o disco, naturalmente.
Quem são Da Chick e a Teresa de Sousa?
São a mesma pessoa (risos). Da Chick é um bocadinho mais extrovertida do que eu; ela tem um lado funk e disco que nada abala e está sempre em festa. No dia-a-dia a Teresa não está sempre assim mas também não somos assim tão diferentes.
Qual o ambiente que vamos encontrar nos teus concertos?
São de festa, muita festa. O disco e o funk são assim, é inevitável que num concerto destes as pessoas que estão em palco estejam em festa, em coreografias, todos muito agitados. Os concertos são divertidos e os meus boys também trazem uma componente de dança. São concertos bem dispostos e eu sinto que é fácil as pessoas gostarem. Também há um momento para as músicas mais calmas mas vão ser concertos em ambiente de festa e animados.
Já tiveste a sorte de conhecer um dos teus grandes ídolos, a Peaches, como foi?
Conheci-a no Plano B, no Porto, Fui lá tocar com a Discotexas Band e ela ia lá tocar nesse dia também. Entretanto, um dos membros da Discotexas Band é o Moullinex que chegou a fazer uma música com ela, por isso, a Peaches foi chamada ao palco, cantou connosco uma música que habitualmente era cantada por mim e foi brutal porque ela é um dos meus grandes ídolos. Ainda falámos no backstage porque nesse ano houve a Red Bull Music Academy e ela era uma das oradoras. Ter partilhado o palco com ela não é para qualquer pessoa, foi brutal!
Trabalho feito por Daniela Azevedo para o extinto site do grupo Media Capital Rádios: Cotonete – Música e Rádios Online