CLIT – Cinema em Locais Inusitados e Temporários – os prémios e os premiados da sessão inaugural

Sessão de encerramento da edição de estreia do CLIT – Cinema em Locais Inusitados e Temporários, que ao longo de dez dias conduziu o público de pista em pista a diferentes pontos de Setúbal.

Na cerimónia de entrega de prémios deste festival de cinema e cidadania, destacou-se a homenagem a Paulo Trancoso, atual presidente da Academia Portuguesa de Cinema, pelo seu percurso cinematográfico e ambiental.

Nas duas secções competitivas a concurso, os júris premiaram curtas e longas-metragens da Europa, da América e de África.

Na secção Descobre-o!, o prémio de melhor atriz coube à francesa Maud Givert (da curta “Parênteses”, de Denis Larzillière), tendo o de melhor ator ido para o marroquino Hassan Richiou (da longa “Oliver Black”, de Tawfik Baba).

O de melhor argumento teve como vencedor o alemão Davi.in (por “Sonho/Vida”, curta realizada pelo próprio), enquanto o de melhor realização teve como destinatária Elvira Lind, pela curta “A sala da correspondência”.

A distinção para a melhor longa-metragem desta secção coube a “Algo sobre uma mulher”, dos argentinos Mariano Turek e Luján Loioco. E a melhor curta-metragem foi, na opinião do júri, “Parênteses”.

Na secção Ativa-te!, o prémio de melhor curta foi entregue a “Teo”, dos chilenos Eduardo Bunster e Belén Abarza, e o de melhor longa à produção “A Fuga”, do dinamarquês Jonas Poher Rasmussen.

Na sessão de encerramento do festival, foi igualmente atribuído o prémio Ainda Bem que Vim, resultante da escolha do público com base no total de filmes das duas categorias competitivas.

Os espectadores consideraram que a melhor longa-metragem foi “A sabedoria do trauma”, de Maurizio e Zaya Benazzo, e a melhor curta “Quando vem da terra”, de Kati Egely, ambas da secção Ativa-te!, financiada em exclusivo pelo Programa Cidadãos Ativ@s/EEAGrants, fundo gerido em Portugal pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação Bissaya Barreto.

Daniela Azevedo

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