Em tempos de confinamento e de um aumento muito significativo das transações online, têm sido também frequentes as notícias de fraudes de vária ordem e as criptomoedas não foram exceção.
Só na última semana o FBI denunciou uma série de golpes envolvendo criptomoedas. Um deles, por exemplo, faz referência ao pagamento por equipamentos de tratamento à COVID-19 que não existem ou curas que não são provadas cientificamente. Noutro, os criminosos dizem que vão tornar públicas informações confidenciais da pessoa e também infetar familiares e amigos com o coronavírus, se não for feito um determinado pagamento em criptomoedas.
Para quem tem intenções duvidosas, é fácil esconder-se por detrás da complexidade do tema, o que também faz com que as criptomoedas ainda possam ser vistas como um investimento incerto.
A tentar contrariar esta imagem e procurando valorizar a sua existência face à moeda convencional, surge, em segundo lugar na lista de criptomoedas com maior valor de mercado, a Ethereum (ETH) – uma das moedas virtuais mais populares aliada à sua blockchain, Ethereum, que ganharam bastante popularidade na comunidade de financiadores de projetos neste contexto.
Convém referir que Ethereum e Bitcoin não são concorrência; ambas beneficiam com o crescimento da outra.
Com a Ethereum é possível emitir “ativos digitais” que se assemelham a títulos financeiros. Esses ativos são chamados “tokens”, e possuir um “token” é uma prova de que alguém é financiador de um determinado projeto. Os tokens podem ser adquiridos com moedas Ethereum.
Diversos projetos foram lançados com a distribuição de “tokens”. O valor de cada um é determinado pelos próprios criadores do projeto, que também ficam responsáveis por determinar o que cada comprador terá direito a receber – como direito de voto no projeto ou participação em lucros futuros, por exemplo. A Ethereum também serve para aplicar em contratos inteligentes, financiamento coletivo e outras aplicações descentralizadas…
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