Cães em confinamento: e depois do adeus?

Cães após a quarentena

Ao contrário de mim e da maioria de nós, que contamos os dias no calendário que ainda faltam preencher até ao fim do confinamento, os nossos queridos amigos cães não vão gostar nada desta separação.

Nas últimas semanas, mais do que uma parte das nossas vidas, os animais têm vindo a ser a nossa companhia a tempo inteiro em quarentena. Para eles, as diferenças vieram com “tudo em bom”: os passeios mantiveram-se, agora mais vezes e com mais sol, andaram sempre atrás de nós e, verdade seja dita, com os afetos a serem todos limitados, também nós estamos mais agarrados a eles que nunca.

O treinador de cães da Rainha Isabel II e especialista em psicologia animal, Roger Mugford, alerta que com a “sobrecarga de tempo de qualidade com as suas famílias, os cães estão a construir uma dependência excessiva”.

Quando as restrições forem levantadas (com um grande lamento por parte dos agentes da polícia) os cães vão sofrer bastante com o stresse da separação. Como tal, é natural que o número de asneiras aumente, os latidos sejam mais altos e constantes, os objetos roídos se multipliquem e podem até vir a magoar-se a eles próprios.

Por favor, resistam à fúria que essas atitudes vão causar. Tentem lembrar-se que agora são eles a voltar à quarentena de só nos terem uma parte do dia. E pensem que podem sempre “vingar-se” quando os disfarçarem no Halloween. Aqui ficam já algumas ideias.

Daniela Azevedo

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