Hoje (ou ontem, dadas as horas) foi o Dia Mundial da Rádio. Tem dias em que ainda me faz feliz. Noutros não. Mas a culpa não é da rádio. É de quem insistiu que ela devia ser algo que não nasceu para ser. Por causa desta nova definição do que alguns querem que seja a rádio, caminhei sozinha, sem ninguém ao meu lado. Desisti de muito por me recusar a fingir ser o que não sou. Posso ser, e se calhar sou, como o Miguel disse, “a mulher das rádios locais”. Vejo aproximar-se o dia em que isso é positivo. Isso, os meus carros velhos, o código postal 2630, o meu biquíni sem marca na piscina de um hotel de 5 estrelas e as minhas galinhas no quintal que se estão nas tintas se tenho batom ou não.
Obrigada Miguel Frazão por me teres escolhido ouvir hoje. Obrigada aos que me ouvem todos os dias e aos que gostam do que eu tenho para dar às suas empresas. Longa vida ao teu podcast “Palavras Soltas”.
https://anchor.fm/miguel-roque-frazo/episodes/Especial—Dia-Mundial-Da-Rdio-eqcb2p/a-a4komu6